A Escola Municipal de Ensino Integral (EMEI) José Carlos de Lima no bairro Moreninhas IV é a mais nova escola a fazer parte do Projeto Escolas Saneadas da Águas Guariroba. Desde o ano passado 15 escolas da rede pública de ensino em Campo Grande já contam com os serviços de esgoto implantados através do Projeto desenvolvido pela concessionária. Na última semana, equipes da concessionária concluíram as obras que conectam a escola à rede de esgoto, desativando assim as fossas sépticas no local.

 O projeto, lançado no ano passado, tem como objetivo universalizar o acesso ao serviço de esgotamento sanitário em 116 escolas públicas da Capital, beneficiando cerca de 50 mil estudantes com a construção de aproximadamente 27 mil metros de rede de esgoto.

“A chegada da rede de esgoto era muito aguardada não só pela escola como também para as famílias da região. Quando falamos de esgoto tratado, estamos nos referindo a saneamento básico e qualidade em saúde, por isso é um serviço fundamental em qualquer lugar. Além disso, a desativação das fossas será essencial para o conforto das crianças, evitando assim o risco de doenças veiculadas pelo esgoto”, explica Ana Carolina Macchione, coordenadora pedagógica da escola.

As primeiras escolas a receberem as obras do projeto foram a EMEI Tia Eva e na Escola Estadual Antônio Delfino Pereira, na Comunidade Tia Eva, Escola Estadual João Carlos Flores e Escola Estadual Blanche dos Santos Pereira em Campo Grande. De lá para cá, o projeto se expandiu para mais escolas, levando a coleta adequada do esgoto e qualidade em saneamento não só para as escolas como para as regiões no entorno. Para 2023, a previsão é que mais 19 escolas sejam beneficiadas pelo programa, ampliando o acesso aos serviços de coleta de esgoto em Campo Grande.

Para a coordenadora de operações da Águas Guariroba, Isadora Andrade, o Projeto Escolas Saneadas desde o seu lançamento em outubro do ano passado, contempla agora 16 escolas públicas da cidade, trazendo benefícios para a saúde dos alunos e com resultados como a contribuição à frequência destas crianças e adolescentes nas escolas.

“É evidente a relação direta entre saneamento e aproveitamento escolar. Nos locais onde o programa foi lançado, nossas equipes identificaram e desativaram fossas sépticas em uma área de circulação de crianças, que além do risco estrutural geravam odor nestes locais. Sendo assim, os efeitos do Projeto após 4 meses do seu lançamento já podem ser observados, além das obras que proporcionaram acesso ao saneamento básico, ocorreu também um aumento da frequência dos alunos na escola”, explica a coordenadora.